quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Hitler pensou que isso nunca seria encontrado, mas arqueólogos desenterraram um SEGREDO

A Segunda Guerra Mundial foi uma das mais aterradoras da história, não pelos acontecimentos nos campos de batalha, mas pela grande quantidade de atrocidades cometidas contra a humanidade. A escala com que se exterminou o povo judeu e muitas outras minorias e grupos marginalizados foi, e segue sendo, impensável. Nunca antes na história se haviam conta de apagar tantas criaturas da face da Terra em um tempo tão curto.




Com o passar da guerra, os nazistas podiam pressentir que a derrota se aproximava e, para se protegerem, trataram de encobrir todas as evidências de suas ações com mais atrocidades: assassinando testemunhas e queimando suas instalações de extermínio completas. Tudo para evitar a responsabilidade e os processos que iriam ocorrer mais adiante.


Um desses locais é o campo de extermínio de Sobibor. Ele foi recentemente descoberto na Polônia e o que esconde é simplesmente impossível de ser descrito com meras palavras.

Entre as maiores atrocidades da Segunda Guerra Mundial encontram-se os campos de extermínio. Foi a primeira vez que se decidiu, e se levou a cabo de maneira muito efetiva, o extermínio de todo um povo que há séculos habitava a sociedade. Os judeus se recordavam de guerras, acuamentos e perseguições durante sua história (por exemplo, na Idade Média), mas nunca antes qualquer sociedade foi vítima de similar destruição.


A Polônia foi um dos primeiros países a serem atacados e conquistados pela Alemanha nazista e foi dali onde Hitler estabeleceu muitos dos piores campos de concentração, entre eles os conhecidos Auschwitz e Treblinka. Sobibor foi outro dos muitos campos de concentração situados na Polônia. Foi outro dos muitos lugares para onde se enviava judeus e outros grupos marginalizados para a morte.


O campo foi parte da Operação Reinhard, cuja premissa básica era exterminar os povos inimigos. Sob essa operação, pereceram mais de 2 milhões de pessoas. Os judeus capturados eram transportados em trens até o lugar de onde nunca mais iriam sair.


Porém, quando a segunda fase da guerra chegou, quando os nazistas já podiam sentir a derrota, decidiram cobrir todo o rastro de maldades que haviam feito. Os campos de concentração foram queimados até o chão e as sepulturas foram cobertas com concreto. Sobibor foi apagado da face da Terra, mas os rastros de sua atividade sobreviveram ao curso do tempo.
Recentemente, um grupo de arqueólogos poloneses e israelitas decidiram viajar a Sobibor com o propósito de descobrir esses rastros e responder às muitas perguntas que ainda permaneciam sem resposta desde o final da guerra.


O que queriam era averiguar o que exatamente havia ocorrido ali e, se possível, levar um pouco de paz às almas de todos os mortos desse lugar terrível. Yoram Haimi, um dos arqueólogos israelitas, admitiu ter dois tios que perderam suas vidas no campo de Sobibor.


O que encontraram embaixo da terra foram restos da atividade nazista que não foram destruídos. Os que se lembram das aulas de história, sabem que o contra-ataque da União Soviética obrigou os nazistas a abandonarem depressa muitos desses lugares. Por isso, conseguiu-se encontrar, entre muitas outras coisas, conjuntos de chaves e cadeados velhos que, em seu tempo, serviam para manter os prisioneiros em suas celas. Não parece grande coisa, mas os objetos têm grande significado do ponto de vista histórico.


Entre as ruínas foram encontrados também muitos objetos pessoais. Um deles foi esse anel. A inscrição diz: “Eis aqui, que você está consagrada a mim”.


Porém, uma das coisas mais alarmantes que se conseguiu encontrar deixou os pesquisadores sem palavras. Você verá na página seguinte deste artigo.


Depois de certo tempo de escavação, deu-se com uma alarmante quantidade de cadáveres humanos, Do campo de concentração de Sobibor saíram com vida menos de 60 prisioneiros. Todos os demais terminaram em valas comuns, como se pode ver na fotografia abaixo. Como pôde ser observado, os corpos eram atirados nas valas como se fossem dejetos, sem nenhum respeito pela vida das pessoas. Por isso, os esqueletos encontrados estavam enrolados e em desordem.


Este corpo foi enterrado de cabeça para baixo e, se olhamos bem, podemos ver claramente na base do crânio a ferida feita à bala. Essa pessoa foi executada pelas costas, como muitas outras.



Centenas de milhares de pessoas perderam a vida neste lugar. Embora pareça mentira ou ficção científica, infelizmente essa foi a história e o destino de muitas pessoas inocentes.



Grande parte do campo foi destruída pelos nazistas quando se retiravam daquelas regiões da Polônia, porém o mais terrível permaneceu ali intacto. Esse pequeno conjunto de tijolos são restos das câmaras de gás, para as quais diariamente milhares eram enviados à desgraça.



Este é um poço uma vez foi utilizado pelos presos do campo. Provavelmente, muito tentaram escapar do inferno em que se encontravam através desse buraco, porém poucos tiveram a rara sorte de saírem ilesos.


Continuamos sem compreender como foi possível que um grupo de pessoas pôde levar a cabo semelhantes crimes contra a sociedade. Graças ao grupo de pesquisadores é possível que as vítimas daquele horrendo lugar ao menos recebam um enterro respeitoso. A única coisa que podemos pedir é, por favor, que isso nunca mais aconteça.
Fonte: viraldiario.com / Giphy / Starstock