Na foto principal, o então chanceler alemão Helmut Schmidt (a esquerda) cumprimenta o então coronel (e futuro general) Ulrich K. Wegener, do GSG 9 (Grenzsschultzgruppe 9 ou grupo de fronteiras 9, por ser ligado a Bundesgrenzschultz ou polícia federal da fronteira) pelo sucesso da operação "Zauber Feuer" ("Fogo Mágico") que resgatou reféns de terroristas árabes pertencentes a Frente Popular para a Libertação da Palestina (PFLP) em um Boeing da Lufthansa (o famoso voo 181) em Mogadiscio em outubro de 1977. Esses terroristas árabes executaram uma ação conjunta com um grupo terrorista alemão "Fração do Exército Vermelho" (conhecido pela sigla em alemão RAF) que em 5 de setembro tinha sequestrado o industrial Hans Martin Schleyer, exigindo a libertação de outros 11 terroristas. Wegener participou da operação Jonathan, o resgate de reféns por paraquedistas israelenses de um Airbus da Air France que tinha sido sequestrado por um grupo de sete palestinos liderado por um terrorista alemão chamado Boese no aeroporto de Entebbe, em Uganda, país então governado pelo excêntrico ditador Idi Amin Dada. Em 13 de outubro de 1977 o jato da Lufthansa foi sequestrado nas ilhas Baleares e voou para Mogadíscio com escalas em Roma, Chipre, Bahrein, Dubai e Aden. Dois grupos do GSG9 foram empregados, libertando os reféns e matando os sequestradores, com exceção de uma das sequestradoras, que ferida, sobreviveu. Todos os passageiros sobreviveram, porém Hans Martin Schleyer foi executado pelos sequestradores, sendo seu corpo encontrado em Mulhose, na França no porta-malas de um carro, veja mais aqui
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