Na metade do ano de 1990 e início de 1991, a situação política e econômica na União Soviética se agravou e para tentar reverter essa crise o presidente Mikhail Gorbatchov, pensou em primeiro resolver o problema político e étnico soviético para depois reformar a economia. O novo Tratado da União dos Estados Soberanos foi um projeto de tratado que teria substituído o de 1922 (Tratado da Criação da URSS) e, portanto, teria substituído a União Soviética por uma nova entidade chamada União de Estados Soberanos, uma tentativa de Mikhail Gorbachev para recuperar e reformar o Estado soviético. O Presidente Gorbachev tentou ganhar o apoio popular à proposta. Em 17 de marco de 1991 referendo foi realizado em nove das quinze repúblicas (RSFS da Rússia, RSS da Ucrânia, RSS da Bielorrússia, RSS do Cazaquistão, RSS do Azerbaijão, RSS do Uzbequistão, RSS do Quirguistão, RSS do Turcomenistão e RSS do Tadjiquistão) que participou da elaboração do tratado. No referendo, 76% dos eleitores da URSS apoiaram a manutenção do sistema federativo da União Soviética, incluindo a maioria de todas as nove repúblicas. A oposição era parte integrante das grandes cidades, como Moscou e Lenine grado. O referendo foi boicotado nas outras seis repúblicas que favoreceu a Independência. Um acordo entre o governo central e nove repúblicas soviéticas, o acordo "9+1", foi finalmente assinado em Novo-Ogaryovo, em 23 de abril. O novo Tratado da União transformava a União Soviética em uma federação de repúblicas independentes, com um presidente, a política externa e militar comum. Em agosto, oito das nove repúblicas (todas menos a Ucrânia) aprovaram o novo projeto de Tratado sob certas condições. A Ucrânia concordou com os termos do tratado. Em 17 de março de referendo, a maioria dos residentes na Ucrânia apoiaram a união em termos da Declaração de Soberania do Estado da Ucrânia. O dia para ser posto em prática esse novo tratado, estava previsto para acontecer no dia 20 de agosto do mesmo ano.
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